Natal
Como uma boa católica não-praticante (talvez até descontente da própria religião), não sei precisamente o sentido do Natal. Pensando comigo aqui, agora, acho que foi quando Jesus ceiou com seus discípulos. Mas só pensando agora; no começo do parágrafo, nem palpite eu tinha!
[Se bem que, considerando a quantidade de presépios espalhados por aí, acho que foi pelo nascimento de Jesus. Tá; esse é meu palpite final.]Enfim. Minha festa preferida.
Quando criança, era pelos presentes. Hoje, é pela bagunça. Pelo burburinho daquele monte de gente falando ao mesmo tempo; pela oportunidade de reunir todos e por ter a garantia de uma noite cheia de alegria, piadas - com e sem graça -, risos, bebida, comidas fantásticas, música boa e alta, pelas jogatinas (escala 40, truco, pôquer e o que der vontade). E pelos presentes que eu ganhar também, mas mais pelo que eles representam - a intenção - do que pelo que são; eles já não são parte fundamental da (minha) festa.
De longe, o Natal é a festa que eu mais amo. Por toda união, alegria, paz e amor que essa festa me inspira. Por eu poder olhar ao meu redor, para a minha família louca, e dizer que eu tenho muita sorte e muito orgulho de fazer parte daquilo tudo.
Porque eu amo tudo o que tenho.