terça-feira, 15 de abril de 2008

viagens à parte

Verdade: nem tudo que não parece bom é, de fato, ruim.
Não fossem as pedras, as perdas, as passagens impedidas, os dias de chuva, os dias de sol, a primavera, o frio, o calor, os dilúvios, as dores de barriga de tanto rir, as ressacas e as quedas, eu seria um cristal.
São as dificuldades, a força para ser quem se sabe que é, que faz o olhar ser um trator. Que faz transparecer aquilo que somos.
É a imensidão que faz o tédio não existir.
E eternidade é só a vontade de querer fazer o riso durar pra sempre.



Sempre menina-mulher.
Talvez mais um do que outro, mas sempre uma mistura.
Tipo vodca e limão, sabe?
Ficam melhores formando dupla.