e começa tudo de novo
Hoje eu não acordei. Continuei dormindo mas fingindo que estava acordada.
Considerando que eu estou muito, muito mal acustumada, fui deitar às 2 horas da matina, mas rolei na cama até as 4, quando o meu celular resolveu endoidar e disparou o alarme que eu tinha colocado para tocar às 6 horas. Depois disso eu consegui dormir. Ou melhor, cochilei.
Mas apesar de todo o sono e a preguiça, a manhã estava agradável. Fazia muito tempo que eu não olhava o céu antes do meio-dia.
Peguei o ônibus lotado e fui "tipo sardinha" pra escola, porque hoje começaram as aulas no cursinho. E eu até que fiquei feliz, já que nunca imaginei que estudaria de novo com a Natacha (uma vaca-amiga que mora no meu coração). Conheci algumas pessoas, revi alguns conhecidos também, nada de mais. As aulas? Suaves.
Depois voltei e o sono se juntou com aquele calor terrivel e fui dormir, ainda que incomodada pela alta temperatura. Acordei tarde, almojantei, liguei pro meu garoto.
Depois andei 20 minutos até o lugar onde a gente (não) tinha combinado de se ver e só depois de um tempo solitário eu percebi que estava no lugar errado.
Voltei metade do caminho e encontrei o ponto alto do meu dia - literalmente.
A verdade é que ali na praça onde a gente combina de se ver, tem uma banca que tá sempre fechada quando a gente chega. Aí sentamos lá e ficamos conversando, confessando, sussurrando pensamentos.
E a frase que fez o dia foi: "a gente chega aqui, não faz nada e é a melhor parte do dia".
Você é a melhor parte do meu dia.
Bom, deixando um pouco de lado o que fiz, eu encontro o que pensei.
Entre a dúvida de que cursos prestar (e quais deles eu quero realmente cursar) e onde prestar, me achei pensando - de novo e mais uma vez - em trabalhar.
De repente surgiu a idéia (porque primeiro surge a idéia, depois vem a oportunidade) de ir trabalhar em outra cidade. De ir morar em outra cidade. De largar tudo - ou quase tudo - pra trás e ver como me saio. Talvez eu faça isso.
Talvez.
Também estive me perguntando porque é tão mais fácil - para mim, pelo menos - escrever um texto meio triste do que um todo felizinho. Engraçado como me peguei escavando sensações e palavras sujas para descrever alguém que nem sequer existe. Não é a primeira vez que isso acontece mas porque é sempre triste? Será que é tão difícil ser feliz? Sempre me pareceu tão fácil... [risos]
E também não cumpri minha promessa de não baixar mais nada enquanto não terminasse de arrumar tudo no meu hd.
E pela falta de criatividade e excesso de sono, terminarei com uma foto estranha e um pedaço de conversa.bruneca diz:
saudadeeeeeeeeenorme.
- | Diê. | - diz:
saudadeENORMEEEEEEEEEEEEE
bruneca diz:
hey, quer naMORAR comigo?
- | Diê. | - diz:
vai precisar de CASAmento?
bruneca diz:
não, pode ser APERTA-MEnto.
[ e o resto a gente inventa ]
- | Diê. | - diz:
com você eu moro até numa árvore!
[Ah, essas pessoas apaixonadas...]