quarta-feira, 6 de junho de 2007

headache

Como um catalisador.
Assim mesmo: antecipando algo que já era previsível.
Mas precisava?
Precisava??

Será que a reação seria outra dali 5 minutos, se não houvesse catalisador nenhum?
Ou será que o previsível era também inevitável?

Bruna, será que você podia calar a boca?

E de que adianta; já foi.
Passou e já foi.
Ela já foi.
Mas o problema continua aqui, impregnado nas paredes, caído no chão, gritando, espalhado pelo ar, sendo respirado por todos e sem previsão de ir embora.
Não seria muito melhor se pudessemos fazer dele um pacotinho e, ao invés de levá-lo embora ou deixá-lo aqui, esquecê-lo no meio do caminho?
Não seria melhor só no caminho de volta houvesse apenas uma estradinha de tijolos amarelos?

[Porque quando todos disseram que ela foi corajosa, ela não conseguiu levantar a cabeça e dizer que não, que era exatamente o contrário. Que se foi porque não teve coragem de ficar.]

Tem vezes que ser bom não é bastante.
Eis o meu porto seguro.