o que passou
O que passou. Bom, o que passou, passou mas vou escrever aqui para eu não me esquecer das coisas que aprendi.
É, foi isso aqui...
Um: quanto mais você ignora uma pessoa só por estar brava, ainda que nem seja brava com ela, mais ela aprende que não pode depender de você para estar bem e mais você se torna indiferente pra ela.
Faz muito sentido, não?!
Dois: não, as pessoas não são boazinhas. O que faz com que elas pareçam boazinhas são as pessoas não tão boazinhas que as cercam.
Isso significa: eu não preciso "fazer papel" de boazinha com você fazendo papel de você mesma.
Entendeu? Bom, faz sentido.
Três: desencanei de depender dos outros para que eles arrumem as coisas que me incomodam. Ainda que eu ache que "ah, eu não tenho que arrumar isso porque quem tem que arrumar é quem bagunçou", se eu quero arrumado porque eu mereço e ver bagunçado me irrita, eu arrumo. E não me importo com o que os outros vão pensar, a minha felicidade e o meu bem-estar dependem só de mim.
(Faça uma nota mental disso.)
Quatro: eu quero ouvir regina Spektor!
Cinco: o melhor! Estive pensando nas dores do amor.
Talvez o amor não tenha tantas dores quanto dizem ou pensam e que o problema não é se apaixonar e sim encontrar uma pessoa que se apaixone por você com a mesma intensidade e sinceridade com a qual você se apaixona por ela.
Acho que deveria trocar "dores" por algo como "ensinamentos" - é, eu queria um sinônimo, mas não consigo lembrar de nenhum agora -; afinal, se apaixonar é bom e mesmo que seja unilateral e você "quebre a cara" depois, você sempre aprende algo (se você quiser, obviamente. Se você não quer enxergar, ninguém pode te fazer enxergar).
Seis: conclusão do cinco: eu sou uma pessoa de - muita - sorte.