aproveitando
Ontem foi a formatura do São José e eu não podia deixar de ir.
Demorei pra me arrumar (como sempre), fiz minha irmã (que estava meio brava comigo) me levar até a casa da Fernanda, depois a fiz voltar em casa e ir lá de novo, porque eu tinha esquecido meu convite; saímos da casa da Fê meio tarde, mas, assim que chegamos na festa, ouvimos chamar "André Okuda Campaneli" (mais conhecido como 'Salsicha' - e ninguém sabe explicar o porquê). Nem que fosse combinado, chegaríamos em tão perfeita hora.
E ver todos comemorando e tudo mais nos deixou com uma vontade indescritível de nos unir àquele abraço coletivo. Foi aí percebemos o que os alunos do São José têm que os das outras escolas não tem. Digam o que for, haja o que houver, as pessoas de lá são diferentemente especiais. E por mais que esse ano tenha sido muito bom, ter mudado de escola tenha sido ótimo e eu tenha conhecido muita gente legal, bateu a saudade. Muita saudade.
A companhia estava ótima; a música, nem tanto. Mas a gente passa por cima desses meros detalhes e cai no samba - mesmo não sabendo sambar - porque o que importa é aproveitar; é se divertir. É ver a alegria de todos aqueles que fizeram parte da sua vida e de alguma maneira - ou de muitas maneiras - são importantes para você e ficar feliz por eles e com eles. É se deixar levar e guardar todos os momento possíveis na memória e no coração, porque se sabe que não haverá outra oportunidade como aquela. É nunca se esquecer de nenhum mínimo detalhe e deixar que toda aquela alegria e o sentimento de amizade extrema ecoe para sempre na alma com a mesma intensidade daqueles preciosos segundos, por mais que os anos passem.
Sentirei saudades infindáveis daquele pessoal batuta.
Saldo: garganta inflamada; dor de cabeça (lembrando que dor de cabeça não é ressaca; não nesse caso); sono (fui dormir 5:30 da manhã); $20 da Fernanda que esqueci de devolver; meu RG, que ficou com o Salsicha; sono; saudade imensa; felicidade (por eu ter conseguido e ir e feito valer a pena) e - muito - sono.