tudoquetemdentro
Tempos sem postar.
É, são aqueles pensamentos que a gente não se sente confortável em publicar assim, pra qualquer um ler.
Por esses dias andei, andei, andei, pensei bastante - pensamentos grandes em coisas pequenas e coisas pequenas em pesamentos grandes -, abracei, corri, me atrasei, dormi, beijei, ri até chorar e a barriga doer, contei piadas sem graça às 6 horas da manhã voltando pra casa, virei noites em claro, estudei muito mais do que o meu normal, prestei atenção em algumas aulas, dormi profundamente em outras, fiz amigos, revi amigos, fiz planos e os destrui depois de alguns dias, senti saudades, imaginei, especulei, desejei, contei o dinheiro do meu cofrinho, paguei concurso público e não fui fazer, tomei sorvete, vi o sol se pôr, vi o sol nascer, fui no cinema, passei horas fazendo nada e sou obrigada a admitir que foram as melhores horas do dia, tive uma crise de alergia bizarra que eu não tinha há anos, ouvi música, dancei na rua pouco ligando para o que as pessoas iam pensar de mim, ganhei um óculos escuro, quis colcoar um piercing no nariz de novo, xinguei o tio da portaria do colégio, falei bobagem na aula e fiz umas pessoas rirem muito alto no meio de uma aula em que o silêncio reinava, soprei chá gelado pra esfriar, sonhei com coisas que não existem mais, sonhei com coisas que eu espero que não sejam só sonhos, fingi que tava gávida na pizzaria pra ver se ganhava vinha de graça - não funcionou -, assisti "Crash" de novo, perdi a hora e ainda assim confesso que cheguei bem a tempo. No meu tempo.
É, bem fora de ordem e bagunçado, foi isso.
Mas sei lá, não queria parar por aqui.
Então, independente do resultado, vamos lá.
Para aquela que acha que sua opinião faz diferença na minha vida: vá à merda.Quanto, quanto? 14 horas? Nem é tão longe... Só um pouco, tipo... 14 horas.
Sabe aquela pessoa que vive às custas dos outros, que não tem preocupações e nada de útil para lhe ocupar o tempo e o pensamento, e que, então, dedica seu precioso tempo à se intrometer na vida alheia e quando não é bem aceita por conta disso - bah! -, se sente ofendida e blá blá blá e acha que têm o direito de ficar brava com você.
Aí ela deixa de falar com você, de convidar você, que faz parte da família, para as festas de família e faz questão de mostrar que está moagoada com você mas que, ainda assim, ela quer que você vá para a praia com ela - veja só, como é boazinha.
A verdade é que alguém tem que dizer à ela que você não se importa se ela está magoada com você ou não, se ela tem motivo pra isso ou não, que você não vai dormir na pia nem lamentar a ausência de uma pessoa que age desse jeito, que você não precisa dela, que ela deveria fazer terapia, que ela não precisa mentir - nem pra você e nem pra ela - que ela é boazinha porque você não quer ir pra praia com ela.
E que vá pro inferno com sua vidinha pobre, ainda que não pareça, e seu nariz empinado.
E como é que eu me saio à 14 horas de tudo aquilo e todos aqueles que fazem de mim a pessoa que sou? Será que estou, literalmente, disposta a pagar pra ver?
Sei lá eu não sei de nada e tô com preguiça de pensar agora.
Então, acho que vou parar por aqui.
Bom, tenho certeza disso.
Parei.
[E não me enche o saco, eu não uso drogas!]