segunda-feira, 14 de abril de 2008

o exercício das pequenas coisas

Prestava atenção nos passos e andava devagar, talvez prestasse atenção ao redor.
O sol esquentava como um abraço desejado.
E todos aceitavam aquele carinho, e até gostavam, mesmo sem notarem.
Mas tudo bem, o sol continuava a fazer o que sempre fazia sem nem sequer se incomodar.
Assim como ela quase invisível, que andava a passos lentos e sorrindo, meio que desfilando, enfeitando o lugar ou só recarrengado as energias e enchendo a cabeça de pensamentos tranquilos e bons.
Respirava e ouvia seu coração.
Fazia o que fazia porque aquilo lhe fazia bem, e não olhava para fora naquele momento; só podia sentir o sol.
E agradecia.

Pequeno sonho de consumo, um pouco velho, mas ainda sonho.

[Me dá!]