segunda-feira, 30 de julho de 2007

perfeito;

em qualquer temperatura, com qualquer tempero.



Na sexta ele me chamou para ir ao Happy Hour/despedida de alguém que ia embora (a Paulinha, descobri depois) com ele.
Graças à falhas na comunicação, eu o fiz chegar atrasado. Mas chegamos, é isso que importa.
Estava frio lá fora e divertido lá dentro. Adoro conhecer pessoas novas, principalmente quando elas são legais. Descobri lá que a balada na qual pretendíamos ir era "não tão boa" de sexta.
- Então tá, a gente deixa pra ir amanhã. Ei, você! Quer ir para Paranapiacaba com a gente amanhã? A gente vai de manhã e a noite vai na balada.
- Maravilha!

Sábado acordamos tarde. Cansaço acumulado, ele disse. Da parte dele, obviamente.
Comprar:
- chacaça de cambuci;
- sapatinhos de bebê (um pra menina e um pra menino);
- nhoque de abóbora que a mãe pediu.
Só isso? Só isso. Então vamos.
Ida sem pânicos e (quase) sem erros. $10 de estacionamento (p****!) porque o cartão da Porto Seguro estava vencido e eu não sabia. Estacionamento gigante, "vamos marcar bem o caminho porque a noite fica fácil se perder".
AQUELE frio. Nada que não pudéssemos suportar.
Chegamos, entramos, sentamos, comemos. O que? Capeletti - sejá lá como se escreva - de queijo com porpeta recheada. Muito, mas muito bom, por sinal.
Ao sair, AQUELE frio permanecia, AQUELA neblina havia chegado e AQUELA chuva tinha começado. Atravessamos a 'rua', compramos capas de chuva - que ficou curta nele, por acaso - e fomos procurar a Feira Livre do Vinil. Demos a volta no lugar - isso porque Paranapiacaba é minúscula -, não achamos a feira e acabamos no mesmo lugar, ensopadíssimos, tomando o melhor chocolate quente do mundo, com o melhor bolo floresta negra do mundo, rindo da conversa do sabichão sentado na mesa ao lado, fazendo caretas, tirando fotos e ficando assim... Assim, sabe?!
Quando finalmente tomamos coragem, fomos embora. O ponto de ônibus parecia mais longe a cada passo, a chuva piorava cada vez que eu piscava e eu me sentia cada vez mais congelada a cada batida do meu coração. Dedos, nariz, orelhas? Já nem os sentíamos mais; mentira. Eu sentia a mãe dele junto à minha.
Chegamos no ônibus e antes que pudéssemos nos aquecer um pouquinho só, o ônibus chegou no estacionamento.
Ah, o estacionamento! Quem ja foi para Paranapiacaba sabe que ele é 90% terra e que, quando chove, obviamente ele se torna 90% barro.
Andar até o carro nos custou muito barro no pé, muita chuva na cara e ficar atolado muitas vezes - atolado, no masculino, porque ele ficou mais do que eu.
Cheguei no carro e o olhei vindo; ele demorou um pouco mais. Junto conosco havia um casal, sem capa nem guarda-chuva, que não sabia onde tinha deixado o carro. Ele dizia para ela "eh, amor! Esse passeio vai ser inesquecível!"
Entramos. Tirei uma das minhas três blusas e dei pra ele sentar em cima, pra não molhar o banco (as outras duas eram bastante quentes).
E eu? Tirei a calça e fui dirigindo de calcinha. Calça jeans molhada é muito gelada e o frio que eu passaria com ela seria muito maior do que se eu estivesse sem ela. Para minha sorte, no banco de trás havia um blusa de uma lã muito grossa que eu coloquei no colo. Só passei frio da canela pra baixo - e nós pés também porque eu estava dirigindo só de meias porque.
Saindo de lá o carro atolou no barro - com alguma manha que eu não tinha, consegui tirá-lo de lá -, o farol baixo não funcionava e eu não sabia o caminho de volta.
Mas conseguimos voltar. E confesso que apesar de eu sempre me perder, nem foi tão difícil.
Chegando em casa, roupas na secadora, pijama no corpo e corpo embaixo de cinco cobertas. A balada foi, literalmente, por água abaixo.
Mas quem se importa? No quentinho, com a melhor companhia que alguém pode ter, não há com que o se importar.
Domingo acordamos tarde, compramos as coisas para fazer hambúguer, demos boas risadas com a minha mãe.
Depois houve uma tentativa falha de fondue, salva pelo vinho que era muito bom, e voltamos pra debaixo das cobertas, ver filme.

E o dia terminou bem.
Como terminam todos os dias com você.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

silêncio...

...; a gente engole o que tem vontade de dizer.

Usar o cérebro é um luxo.
Acho até que é algo quase inacessível e, por isso, apreciado por poucos e colocado em práticas por muito poucos - lembrem-se que o mundo é habitado por 6 bilhões de pessoas.

A verdade é que é muito fácil conviver consigo mesmo, com as suas manias, com os seus hábitos, com as suas idéias. Difícil mesmo é conseguir conviver em paz com alguém quando as idéias dessa pessoa - e a pessoa em si - divergem imensamente do tudo o que você é, pensa e faz.

É certo que quando você não se entende com alguém, você deseja que essa pessoa fosse um pouco (ou muito!) mais parecida com você. Mas devo admitir, apesar de toda a irritação e dor de cabeça, que não há nada mais divertido que as diferenças.
Imagine só o quão chato seria o mundo se todos fossem iguais a você?

Saber lidar com todos os tipos de pessoa é realmente uma virtude. São aquelas pessoas que eu custumo chamar de "diplomatas"; pessoas que pertencem a um grupo seleto ao qual eu não pertenço.



Verdade seja dita: tô estressada com um certo alguém.
Mas tudo bem, daqui a pouco passa; tudo é passageiro - exceto o motorista e o cobrador, é claro.
[Piadinha infame só pra descontrair.]
Tudo passa por mais que não pareça.

[Passem dias, passem...]

domingo, 22 de julho de 2007

être

Ele dizia que gostava mesmo era deitar ao lado dela e se cobrir com as mesmas cobertas que ela. Depois, devargarzinho, ia colocando o seu pé junto ao dela.
Era aquele carinho simples que fazia com que ele soubesse que estava em zona desmilitarizada, por pior que tivesse sido o dia e por mais que eles tivessem brigado.

Fazia tempos que ela pensava nele. Não como antes.
Pensar.
Pensava que ele nunca a esqueceria. Pretensão? Não. Apenas certeza de que tinha sido, no mínimo, a primeira a inventar aquele papel.
Aquele pelo qual ele se apaixonou mas teve medo de dobrar e guardar no bolso - e saiba que o tamanho era bem propício.

Passou um vento - ou alguém passou uma vassoura, ainda não inventei essa parte - e levou embora os olhares, os toques carinhosos e descompromissados, os abraços, os beijos e até mesmo as vozes.
Teria sido real mesmo?
Ainda que não saiba exatamente o que ela seja ou para que tenha vindo, ela vai ficar na memória simplesmente por ser. Por ser e estar.
Engraçado.
Uma coisa que o vento não levou - e nem poderia! - foi a internet. Ela fez com que se formasse entre eles algo que, por mais sutil que seja, é real.
Ele fica ali. Ali, em algum lugar - que ela julga ser tão real quanto Plutão; ele e o lugar onde habita. Ele existe, eu suspeito.
E ela fica aqui. Ela existe, tenho certeza. Ou não.
Quando lhes dá vontade, eles escrevem; isso eles tinham em comum. Possivelmente seja isso que os una e eles não saibam.
Enfim, o que acontece é que ele escreve; ela escreve.
Nada particular, eles jogam tudo por aí, pelo universo. Aí ele procura por ela, sem que ela saiba, e descobre as coisas pelas quais se apaixonou e pelas quais a odiou. Talvez fique triste por ver o que perdeu ou fique feliz justamente por ter perdido.
E ela faz o mesmo. Até quando não tem vontade. Para tentar entendê-lo ou para criar coragem de dizer que ela também não esqueceu dele, ao menos não pra sempre; para admitir que ele também inventou um papel que ainda não tinham inventado. Um papel que mesclava o vazio do coração com a imensidão da mente ou talvez o vazio da mente com a imensidão do coração; acrescido de alguns milhares de segredos e desejos escondidos dentro de um olhar. Um papel dele, consequentemente irritante, intrigante e initeligível. Mas ainda assim original; nos prós e nos contras.

Era ali, na frente do computador, que eles liam as cartas escritas para serem lidas, mas jamais entregues e que faziam com que os pés deles se tocassem.
Os pés; em algum lugar do espaço real ou virtual.



[O filho bastardo.]

quinta-feira, 19 de julho de 2007

velhas palavras

É velho e é bobo. Mas fui eu que fiz e, relendo agora, até que eu gostei.


Estranho o modo como você me faz sentir
Às vezes a tristeza bate fundo
Quase que me faz cair
Mas não, eu sou forte, eu sei
Eu sei que posso, eu sei que sou capaz

Difícil é aceitar, fingir que eu não errei
Poder seguir sem culpa e sorrir ao olhar pra trás
Eu não consigo
Disso, eu não sou capaz [e nem quero ser]
Porque de repente eu devo fechar os olhos
E não pensar em ninguém além de mim?
Não entendo essa coisa de "curtir"
Não adianta, nunca fui assim

Ouvir a sua voz me faz muito bem
Mas me faz desejar mais do que isso
Bobo, mas eu queria um abraço também
E aí eu acordo e você some
Sem deixar pistas, simplesmente desaparece
E eu não sei o que faço,
Não sei aonde lhe procurar quando amanhece
Não queria que fosse assim
Mas não posso mudar nada,
Não depende de mim

E mesmo os meus pensamentos
Aqueles que não queriam estar aqui
Saboreiam os momentos que nunca existirão
Enquanto eu vejo você passar
E deixar sensações estranhas na minha imaginação
Mas esse momento é meu
E tudo que eu sinto agora
Cada bobagem que passa na minha mente
Cada tarde perdida à sua espera
Cada vez que me sinto carente
É tudo meu

E eu sou assim
Sofro, choro, amo, sorrio
E não me arrependo depois
Porque é o sentir que me faz viver
E é vivendo que eu aprendo
E é conversando com você
Que eu vou descobrindo
Que cada dia que passa eu amo mais,
Amo aqueles que não me fazem sofrer.
Sobre o meu dia?
Hoje, procurando algum canal que trasmitia os jogos do pan, encontrei (em um desses programas vespertinos fúteis e que eu tanto odeio) um moço ensinando a desenhar mangá.
Eu gostei da idéia e aí eu fiquei assitindo e depois fui tentar fazer. Nem ficou tão feio; dá uma olhada...


O único problema é que eu não sei fazer um bonequinho de outro ângulo ou com outra expressão...
O da esquerda é "antes da borrachinha do paint" e da direita é depois dela.
E vale ressaltar que:
- essa coisa que deveria ser o nariz, não é o nariz. É - ao menos era pra ser - a sombra do nariz;
- isso na minha cabeça não são chifres nem orelhinhas. Só o meu cabelo (que eu nunca penteio);
- sim, era pra ser eu;
- sim, eu sei que ficou parecendo um menininho...
- não, eu não quis fazer outro.

terça-feira, 17 de julho de 2007

taí, ó.


O primeiro filho.







[Porque um dia eu chego lá.]

domingo, 15 de julho de 2007

por ontem

Tudo o que eu diria se a boa convivência não falasse mais alto.



Fazia meses que eu não a via. Aquela amizade intensa e generosa, que tinha espaço pra todos, se transformou em algumas conversas descompromissadas casualmente.
Culpa do afastamento que o fato de eu ter mudado de escola provocou? Ou culpa do fato de ela não ter mudado comigo? Falta de tempo? Falta de interesse? Falta de coragem?

A verdade que os amigos de verdade sempre permanecem, não importa o que aconteça.
Não importa o que aconteça.
Como eu acho que está difícil de entender, me explicarei (um pouco) melhor.

História nem um pouco incomum.
Ela ficou com um carinha, começou a gostar dele, disse que era recíproco, se apaixonou.
Ela gostou e deixou que ele fosse ganhando espaço. E ele foi.
Dominou primeiro o coração, depois os dedos - aquela história de aliança - e e partiu para o pensamento. Ela não pensava em outra coisa a não ser nele. Não falava de outra coisa a não ser dele. E quando estava quieta, não rabiscava outras coisas que não fossem corações, "love", "forever", "te amo"; coisas do gênero.
Com a distância, tudo piorou. Telefonemas não existiam mais e encontros então; luxo. Tudo era "vou chamá-lo" ou "vou pedir pra ele". Peraí! Ele é seu namorado ou seu dono. E se ele fosse, ela não ia. Se ele não deixasse, ela não ia. E foi assim que fomos parando de nos ver.
Ela passou a ser uma amiga virtual. Na verdade, nem virtual mais.
Cosniderando as atuais circunstâncias e a falta de paciência para com a falta de identidade - dela - e dos velhos assuntos - ele; seeeeempre ele -, pedi para o msn não me mostrar mais online para aquela pessoa.
Estar ou não estar online, que diferença fazia? Nenhuma.
Ela se tornou apenas uma boa lembrança. E o pior: porque ela quis.
O único amigo dela é aquele a quem ela chama de "amor". Não que eu não deseje a felicidade dela, mas acho que permitir que o seu mundo se resuma à uma única pessoa não é algo muito inteligente.
Não é algo que eu entenda e aceite com muita facilidade.
Mas tudo bem, eu sei que tem muita gente que tem que permitir que lhe tirem sua identidade e autonomia para aprender a dar valor à elas; dar valor a si próprio.
Tem gente que só aprende errando, muito feio e muitas vezes.
Então eu não interferirei nas decisões dela. Sei que dificilmente essa pessoa vai ler esse texto - ela muito provavelmente nem sequer lembra que esse blog existe (isso porque dizia que adorava as coisas que eu escrevia). Ficarei apenas observando e pensando que, apesar de ela ter desisitido de todas as amizades por um motivo besta (porque namorados vão e vêm, mas amigos ficam pra sempre), eu vou estar aqui quando ela precisar de mim. Não por "sermos amigas hoje", inclusive porque, lamento ter que admitir, isso não é verdade; mas pelo que fomos um dia.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

12 de agosto de 2007

Falta um mês.
Mas já que não vai fazer diferença, nem hoje, nem amanhã, nem daqui um mês, nem daqui um ano nem nada, quem se importa?

Ás vezes surgia nele aquele sentimento de "vou morrer em 5 minutos". Era quando ele pensava como gente, pensava no que tem que pensar: na vida, nas pessoas da sua vida, nos amores, no amor, em como viveu, como as pessoas se lembrariam dele; quem pararia tudo para ir até seu enterro se despedir dele e se ele agiu decentemente a tal ponto de merecer ser lembrado.
Só naqueles 5 minutos ele era um ser humano.
No resto do tempo era apenas mais um desocupado pessimista com mania de perseguição, que não tinha o que fazer e que desejava tanto mal para as pessoas que fariam sua vida valer a pena que seu próprio veneno era a causa de sua morte.
Cada vez que ele se esquecia de viver, de agir mais do que pensar e de pensar apenas no que era importante, ele matava um pouco de si.
Era uma pessoa tão ruim que não precisava da ajuda de ninguém para isso.
Nada do que eu sentisse por ele, nem mesmo ódio, faria diferença na sua vida e na sentença para a qual ele caminha.



Nessa segunda que passou aquele passado fez 5 anos.

Porque não dói mais aceitar que tudo o que escrevi é verdade e que seus telefonemas não me fazem falta.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

das coisas dela

Sorria sempre. Mas ninguém sabia se de alegria ou de desespero.
Aquele dia-a-dia todo dia, o sol que nascia sem que a manhã surgisse pra ela, o sol que ia embora levando aquilo que fazia seus olhos mais verdes e seu sorriso mais singelo, as pancadas das complicações de todo dia, as pancadas das pessoas todo dia, o mundo que caía e ela, que nem podia cair também, foram tornando-a translúcida, quase transparente.
Confesso que ela até queria cair junto com o mundo; mas não o fazia.
Era impressionante como aquilo - que nem eu e nem ela sabemos explicar o que é - a mantinha de pé.
Pra quê?
Não sei. Não sabemos. Vai ver exista um plano misterioso e luminoso pra cada um de nós e saber que ele existe arruinasse tudo.
Sorria; concordava as vezes, sorria sempre.
As idéias dentro dela tomavam proporções jamais vistas e todas aquelas coisas que ela deixava pra falar depois faziam com que seu corpo se tornasse muito pequeno.
Nenhuma mulher merece viver num corpo de menina.
Pensava. E isso era tão cruel, tudo era tão cruel, que num dia (que ela não sabe qual era) ela se pôs antes do sol e não nasceu mais.

Teria ido para um lugar melhor? Um lugar onde sorrir fizesse sentido e os dias fossem daquele jeito que ela sabe que merecia?

Ainda que fosse quase transparente, sua presença era especial e saber que podia contar com ela era reconfortante.
Seria egoísmo da minha parte aceitar o conforto de alguém que se sentia perdido no mundo, incomodado por ele?

Ela Sorria.
Isso bastava.



[Isso basta?]

sábado, 7 de julho de 2007

conceito inicial

Um dia desses - faz muito tempo - fui ao Poupatempo tirar outra "permissão para dirigir" porque havia perdido a minha em algum lugar que, se eu soubesse, não teria ido ao poupatempo tirar outra.
Considerando que eu sou meio loira, que era muito cedo e que eu sou muito perdida, fui pedir informação.
Chegando no balcão de informações, um homem veio me atender. Veio com os braços atrofiados, à mostra. Algo não muito bonito de se ver.
Eu fiquei olhando pra ele, para o rosto dele, evitando o máximo possível olhar para os braços.

Não tenho preconceito. Na minha opinião, o caráter de alguém não pode ser visto; é preciso mais do que olhos para se conhecer alguém.

Acho que ele percebeu que eu não achei muito bonito.

"Hey, moço! Eu não tenho nojo de você, apenas prefiro conversar com você estando de olhos fechados."

Preconceito.
Finalmente eu entendi como essa porcaria funciona.
E é muito simples!
Basta você se imaginar de olhos fechados. Imagine que chega alguém na sua frente e diz "eu sou negro" e começa a conversar com você. Aquela primeira frase fará alguma diferença para você?
Se a pessoa tivesse dito algum tipo de deficiência, uma classe social qualquer, uma religião com a qual você não simpatiza muito; todos os tipos de pessoas que você puder imaginar. Saber de onde elas vêem, sua aparência ou no que acreditam fará alguma diferença para você?

Preconceito.
Não é difícil; apenas estúpido.

terça-feira, 3 de julho de 2007

procura do presente perfeito

Nenhum presente, por melhor que seja, chega aos pés do melhor presente que já ganhei.



Hoje?
Meia dúzia!

[Cada dia mais.]

domingo, 1 de julho de 2007

palavra grande

Quanto será que vale estar com ele.
Velho e feio, mas rei do castelo. Os empregados.
Será que vale um dez?
Será que o meu corpo, a minha inteligência e o meu amor próprio são menores do que qualquer nota no boletim?

E de quem é o erro?
Deles, que usam a sua posição para me usar, ou minha, que uso o meu corpo para conseguir algo que só necessita inteligência?

Porque nesse mundo, por mais que a gente não acredite, muita coisa asquerosa acontece enquanto conversamos.
Culpa de todos.
Nossa, que ficamos conversando.
Deles, que se acham no direito de usar a profissão para obter diversão.
E delas, que não se dão ao respeito ou que acham bonito tirar uma nota alta estudando apenas anatomia humana de humanos abusados.

[Escola é onde a gente aprende palavrão.]