domingo, 25 de maio de 2008

only the best

Fazer aquilo que faz bem pro coração, faz bem pra gente.
Coisa besta pra dizer, mas às vezes é bom relembrar.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

do passado presente

Não é a toa que ele é meu melhor-amigo-fodão.
Ele sempre tem as melhores - ou piores, dependendo da situação - palavras pra me dizer, piadas pra contar, historinhas bestas cheias de moral besta mas um tanto quanto necessárias pra dizer.
Ele é um amigo um tanto quanto necessário.
E ele é tão foda, mas tão foda, que quando me sinto perdida, como me sinto agora, procuro as coisas que ele me disse há anos, e sempre encontro o que preciso.
Ele tem o dom.

Voe pequena flor
Teu futuro te espera
Brilhante e confuso,
Como tudo que é perfeito.

Te amo sempre, Bruno fodão.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

suicide girl

[ Ela se jogou da janela do quinto andar... ]

É difícil deixar alguém querendo ficar. É difícil sim quando a consciência fala mais alto e você para de olhar para o próprio umbigo. E é mais difícil ainda quando isso significa encarar a verdade e ver que ela não é legal.
Mas a pior parte, pior parte mesmo, é saber que você precisa dizer e que a outra pessoa não vai gostar de escutar.
Ela não vai querer escutar.
E você vai ter que aceitar a vontade dela porque se nem você quer encarar seus próprios pensamentos, imagine ela.
Pensar no outro.
É preciso saber que o que se fala, se fala pelo simples fato de que o amor não acabou. E isso fica claro quando dói. Se não houvesse amor, seria muito fácil.
Terrível é quando há amor; há amor, há carinho, amizade, sinceridade, fidelidade, lealdade e tudo o mais que todas as pessoas do mundo querem, mas pra você, idiota, surgem desejos indesejados. E você não entende o porque, isso não deveria estar acontecendo. Tudo o que eu sempre quis deveria ser o bastante.
Meus sentimentos me são ingratos.
Meus pensamentos fogem do meu controle.
Fingir que não percebo o que se passa na minha cabeça é injusto. Para com ele, antes de o ser para comigo.

Peço perdão. E peço porque não me resta mais nada a fazer.
Sei que provavelmente você não vai me perdoar e eu lhe entendo; nem eu me perdoô, mas precisava lhe contar a verdade - deixo bem claro: porque lhe amo, e não porque deixei de lhe amar.
Me perdoa? Não precisa ser hoje.
Não precisa olhar pra mim.

Fico aqui. Pelo simples motivo de que não mereço ficar aí.
Mas fico aqui com você.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

vanilla sky

In another life, I wanna be a cat.

sábado, 10 de maio de 2008

atendendo à pedido

Reclamaram que uso muita pontuação às vezes Tentarei fazer diferente hoje então Confesso que não imagino o que poderia sair mas que tentar me sugere algo divertido
Como será que seria Bruna sem ponto final sem interrogação sem vírgula nem exclamação Seria mesmo tão sem vida quanto pode parecer ou eu continuaria a mesma
Posso até perder o folêgo mas acho que sou assim mesma Intensa Repentina Intensa de novo
Som ponto final eu venho sempre pra ficar ainda que vá embora
Sem vírgula Sim não é necessário respirar quando você acha que agora pode morrer porque ao menos teria certeza de que morreria feliz
Exclamativa Bom eu posso continuar sendo exclamativa sem colocar exclamação inclusive porque eu falo muito mais do que escrevo e falando minha exclamação não passa de um sorriso bobo Ou seja talvez eu saiba viver sem exclamações mas não sou nada sem meus sorrisos bobos
E apesar de ser extremamente questionadora acho que posso viver sem interrogação
Será
Só tenho certeza mesmo quanto à minha existência sem ponto final Certeza porque eu nunca acabei no final

domingo, 4 de maio de 2008

questão de necessidade

Quando eu escrevo, eu me desenho. Eu me descubro.
É lendo e relendo aquela letra à qual estou tão acostumada, que descubro novos contornos, novos olhares, novas notas.
Começo a achar que sou muito maior do que cabe em mim; "muito", e não simplesmente "maior".
O problema é que as vezes eu não gosto do que vejo.
E as vezes eu percebo coisas que me tornam irreconhecível aos meus próprios olhos.
Quem é aquela refletida no espelho?
Acho que vou pegar o próximo ônibus que passar... Não importa para onde ele vá. O que interessa é o que acontece na estação.
Me enfrentar é muito complicado.
Ouço no rádio as batidas do meu coração, numa freqüência qualquer. Desconfio que não seja a mesma daquela em que nascem minhas palavras.
Procuro sintonizar frenqüências diferentes.
Sintonizar.
Procurar.
Escrever.
Pensar.
Agir?

Tenho sono. E frio.