esposa de zeus?
Fazia tempo que não me apaixonava desse jeito.
Foi algo do tipo incontestável e avassalador.
Foi à primeira vista.
Paixão daquelas que ficam; não importa quanto tempo passe ou o que aconteça.
Pois é, e também fazia tempo que não tinha uma vontade súbita de escrever.
Não importa o que.
Aliás, eu não tenho nada pra escrever. Eu acho. Mas é claro que se eu ficar aqui enrolando umas três horas, uma hora aparece algo legal.
Será que eu deveria ficar aqui enrolando umas três horas?
Ah.
Ser adolescente é complicado.
Isso não significa que eu ache que ser adulto seja mais fácil.
Afinal, em que categoria eu entro? Depende do momento e da melhor forma de usufruí-lo; posso até ser criança!
Ser humando é complicado.
Mas ao mesmo tempo, é tão divertido!
Exceto, claro, quando você precisa - não necessariamente quer; no momento, me encaixo na definição de adolescente que fica mais perdida que cego em tiroteio, cada vez que pensa na vida - passar no vestibular mas você tem milhares de outras coisas interessantes (ou não!) pra pensar que ficam tirando sua concentração o tempo todo e você lê, lê, lê e, depois de uma hora, percebe que ainda está na primeira linha.
Mas tudo bem. Sempre termino os estudos assim, com um sorriso - malicioso? - no rosto e quase nada de aproveitamento.
Planos.
Tenho que aprender a tirar mais proveito deles.
Tenho que estudar mais.
Tenho que estudar mais.
Tenho que estudar mais!
Tenho que dormir cedo pra dormir a mesma coisa (tipo, muito), estudar mais e estudar direito!
Tenho que fazer muitas coisas.
Começar a fazer os planos saírem do papel é uma delas.
E acho que isso começa com uma boa noite de sono?
Aliás, o que não começa com uma boa noite de sono?
Ainda mais pra pessoas que nem, que nasceram pra hibernar ou serem zumbis.
Bom, conclusão daquele pensamento inicial, mesmo que eu não tenho dito que era um pensamento ou explicado que cada parágrafo fala de uma coisa diferente e que esse, não é porque retoma o primeiro, que foge à regra. Anyway, conclusão daquele pensamento?
Ser confusa é divertido.
O que não tem que ser, não será.
E que há, quem sabe, a possibilidade de eu não ter perdido minha fé naquelas coisas que são bonitas mas ninguém nunca viu. É, tipo amor.
De qualquer maneira, no momento, prefiro vê-lo de longe, vê-lo de fora, ver nos outros, à perder meu precioso tempo e juventude procurando.
Farei isso quando não sobrar nada mais interessante pra fazer. Ou quando for a hora, que talvez não seja aquela mais tediosa possível. Aliás, eu acho que há a possibilidade de ser algo que não depende de mim.
Se é que amor existe.
Porque eu realmente acho que amor é uma coisa bonita que ninguém nunca viu.
[ Ou uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas! ]
Tenho aprendido muitas coisas. Menos, é claro, aquelas que eu precisaria pra passar no vestibular...
Falando em vestibular... Será que eu quero mesmo passar nessa merda? Ou essa é uma idéia cultivada sem nenhum questionamento desde... sempre? Algo que eu aprendi a imaginar como fazendo parte do meu mundo? Ou pior, será que esse questionamento todo é fruto da possibilidade de eu não passar e tentar, desde já, justificar o meu fracasso e tornar minha talvez decepção menor?
Mas ainda dá tempo.
Depois de um bom filme, eu sempre aprendo alguma coisa.
Tipo, fazer as coisas funcionarem.
Que coisas?
Eis a questão.
Basta por hoje?
Até que, pela hora, a coisa rendeu.
Tipo aqueles pães de queijo gigantes que na hora que você morde, tem só ar dentro.
Um monte de abobrinha, nada que dê pra tirar proveito.
Acho que tô num momento criança agora.
E hora de criança estar na cama. Aliás, faz tempo!
Então, boa noite.
A propósito, tô com sono - isso significa "preguiça bagarai!" - e não vou reler esse post grande e estúpido pra ver os erros de português ou se as coisas têm algum nexo. Se deu pra entender, ótimo. Agora, se você não entendeu lhufas... Ai sim, você me entendeu!
Um comentário:
"...Paixão daquelas que ficam; não importa quanto tempo passe ou o que aconteça."
.word, hands and heart.
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