domingo, 31 de agosto de 2008

desconexa

Os pés levam.
Não se sabe pra onde nem porque; eles apenas levam.
Acho que com o impulso que sobrou daquele tempo em que haviam certezas e sonhos fortes.
Hoje o espaço pra hesitação é tão grande que os pés levam simplesmente por inércia, pro futuro que um dia foi certo. Ou pro que restou dele.
As pessoas perguntam, olham, não entendem. Mas tudo é tão bonito que indagar é quase um pecado. Não vê?
Poupe-me daquilo que é tolo. Pensar é dolorido. Tudo que quero é sentir e andar. Sentir andando. Ando sentindo.
Permito que me pergunte, mas nunca disse nada sobre responder. E não respondo porque não tenho as respostas; não quero ter. Não vejo valor nelas.
Os pés levam.
A chuva lava.
E os olhares assustados, os corações inquietos, os pensamentos cheios de medo... Eram tão pequenos e julgava não terem razão de existir. Mas ela compreendia e, quieta, me calo.
Respeito. Só por isso o silêncio.
Eu aprendi a admirá-lo também.
De alma lavada.
A gente sabe o que tem que ser feito. Difícil é ter coragem pra colocar em prática.
Em todo caso, ainda que todos os motivos grandes não sejam os bastantes e acabemos nos apegando aos pequenos porque eles são maios bonitos e porque precisamos deles, tudo estará bem.
E só continuar andando; sem pensar.

Não faça perguntas.
Se as respostas existirem, elas podem não ser bem vindas.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

[ Sim. ]

Depois de horas conversando, ouvi um "foi por isso que você veio".
Vai saber... Talvez sim, talvez não.
Acho que eu não vim pra nada.
Ou vim pra descobrir porque vim.
Eu não pensei, eu vim.
Eu sempre fiz assim, eu sempre fui assim, eu sempre fui; porque sim.

E não mudei.
Evolui.

Um dia eu falei ou não pra alguém que o entenderia quando o tempo passasse, eu ficasse mais velha e a vida me fizesse fria e até um pouco cruel.
Aconteceu.
O mais engraçado é que quando eu olhava pra ele de baixo, com os braços cruzados e os olhos zangados por ele ser tão assim, daquele jeito que eu não entendia, apesar de não entender, eu sentia pena dele, sentia pena por ele.
Mal sabia eu que sentia pena daquela que seria um dia.
E hoje as coisas têm um ar diferente.
Evolui.
Muita coisa mudou.
Evoluiram.

[ Você é feliz assim? ]

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Milan Kundera, Alberto Caeiro e um terceiro

Das conversas promísucas na madrugada que eu devia estar dormindo.

- Você tirou uma das melhores fotos do seu álbum...
- Qual?
- A de rosinha... Ah, não, tá aqui ainda. Você bem que podia me mandar essa foto, neh!?
- Porque você acha que ela tá pequena?
- Pra deixar na vontade?
- Exatamente!
- Conseguiu...
- Sim, sim... Costuma funcionar. [ Convencida! ]
- Convencida... Eu tenho saudade daquele tempo que ficamos juntos...
- Vixi... Faz tempo, hein!?
- Sim, mas eu ainda lembro! Você se esqueceu?
- Nao esqueci. Desenterrei agora, pra ter certeza.
- Entendi... Faria de novo?
- Sei lá, tô numa fase muito estranha de ficar com todos, ao menos que eu conheça.
- Tá ficando com algum?
- Alguns. Mas só gente desconhecida.
- Quantos?
- Alguns.
- Ah, Bruna! Não gosto assim não...
- Mas aí!? Não tem que gostar.
Nesse exato momento, não tô aqui pra agradar ninguém; mas finjo muito bem, só pra ser agradada um pouquinho, conseguir o que eu quero, seja lá o que for.
E o que os outros pensam... Eu não fico tempo suficiente pra saber, ouvir e odiar (ou não). Pouco me importa.

O quê?
Não sei.
Pouco me importa.

E aquela insustentável leveza que tanto me agrada.
Agora faz parte.
Mas só parte; aprendi que ser incompleta é uma das melhores coisas do mundo.

domingo, 17 de agosto de 2008

outras palavras...

...e a crise de riso que de repente quis nascer mas que impedi de vir ao mundo!

Uvi Strella, de Juó Bananere

Che scuitá strella, né meia strella!
Você stá maluco! e io ti diró intanto,
chi p’ra iscuitalas montas veiz livanto,
i vô dá una spiada na gianella.

I passo as notte acunversáno c’oella,
inguanto cha as otra lá d’un canto
st’o mi spiano. I o sol como um briglianto
nasce. Ogliu p’ru céu: Cadê strella?!

Direis intó: O’ migno inlustre amigo!
o chi é chi as strellas ti dizia
quano illas viéro acunversá contigo?

E io ti diró: Studi p’ra intendela,
pois só chi giá studô Astrolomia,
é capaiz di intendê istas strella.
[ Muito bom.! ]

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

dots!

Visual novo, de novo. Mentira; já faz um bom tempo, eu coloquei esse layout. Mas quis colocar de novo, e aí!?

Mais leve do que o outro.
Porque "leveza" é uma palavra que tem feito muito sentido pra mim.
É assim que tenho me sentido.
E coisas boas a gente procura dividir com os outros.
Minha leveza e quase tudo o que passa pela minha cabeça aqui.
Até as coisas que não são tão boas assim...
Fazer o que, desbafo é desabafo.

Chega de azul! E já passou da hora de colocar uma roupa.
[ Hein!? ]

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

different names for the same thing

Saí, já estava escuro.
Decidi voltar a pé pra casa; a bateria do mp3 estava carregada.
A lua me acompanhava; eu sou minha melhor companhia.
Pensei e percebi.
Gosto de escrever, mas não me imagino fazendo isso pra viver.
Acho que eu não nasci para escrever histórias ou descrever alguma coisa.
Prefiro mais é fazer história.
Escrever minha história e fazer as pessoas fazerem parte dela.
Viver é se jogar de cabeça.
É ter história pra contar ainda que você prefira simplesmente colecionar.

Taí; escrevo mesmo é pra mim.
Mas ainda sou maior que isso.



But I'm thinking of what I heard.
That love is watching someone die.
So, who's gonna watch you die?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

[ disciplina ]

Acordar cedo é chato.
Em todo caso, com muito custo, me jogo da cama e vou me arrastando até o banheiro terminar de acordar debaixo do chuveiro.
Todo esse tempo de férias me deixou muito mal acostumada.
Mas tudo bem, vou aprender a acordar mais rápido - ou colocar o despertador pra tocar mais cedo e ter mais tempo pra enrolar - e fazer valer a pena.
É a última vez que faço cursinho.
Porque já passou da hora de passar pro próximo estágio, né!?
E deixa eu ir dormir porque também já passou da hora de quem quer passar na USP estar na cama...

[ É só esperar o bolo que tá no forno ficar pronto!
Pois é, eu faço bolo de madrugada! ]

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

cotidiano

Ficar quase duas e horas e meia no trânsito só pra fazer um caminho que em condições normais de trânsito e pressão leva, no máximo, meia hora, é um absurdo, praticamente inconcebível, estressante e me deixou com enxaqueca.
O excesso de gente mal educada - subentende-se "mal comida" - complica ainda mais. Algo como "tiiio, se você me deixar entrar na sua frente, você vai chegar em casa 30 segundos mais tarde. Se importa?".
Sim, todo mundo se importa, todo mundo tá de mal humor e provavelmente em abstinêcia de sexo, álcool, drogas, alguma música, sei lá.
O stress é tanto que te contagia. Fiquei sim de p*** da vida. Até chorei de raiva! Pois é, eu também acho que valia mais a pena chorar pelas criancinhas da África ou pelo meu peixe que morreu, mas eu chorei por causa do trânsito.
TPM + raiva + sono = Bruna chorando.
Tá, isso é um pouco humilhante ou embaraçoso, sei lá... Então, mudemos de assunto.
Lá, no meio daquele mega congestionamento, pensei em milhares de coisas. Vou tentar lembrar de algumas delas pra colocar aqui.

Quando eu tiver um filho, eu não vou falar pra ele de lobisomem, homem do saco, loira do banheiro, bicho papão, boi da cara preta, nada do gênero, só pra assustá-lo e fazê-lo entrar na linha. Serei sincera desde sempre: "filho, se aprontar, vai pro vestibular!"

Depois pensei meia dúzia de besteiras que não valem a pena serem citadas, caí na gargalhada e cheguei a conclusão que vale mais a pena ficar chateada pela morte da bezerra do que por homem. Afinal, homem é que nem biscoito, vai um, vem oito.
A nossa felicidade deve depender única e exclusivamente de nós. Não ter o que se espera, sendo qualquer coisa que independa da nossa vontade, não deve nos deixar mal. Temos que nos ter, acreditar em nós, ao invés de depositarmos nossas fichas nos outros.
Isso me fez em pensar nos meus sonhos.
Eu mudo de planos como mudo de calcinha. Nem tudo o que eu quero agora, eu vou querer daqui cinco minutos. E é por isso que eu penso mais um pouco antes de colocá-los em prática. Muitas vezes, não vale a pena. Mas tudo bem é divertido!
Enfim, temos que nos apegar aos nossos sonhos. Quem não sonha, não sai do lugar pelo simples fato de que não sabe pra onde ir. Temos que tê-los como guia, como nossa força motriz. E devemos saber que eles são nossos e só nossos. Podemos até colocar outros que acabam por surgir hora ou outra, na frente daqueles nossos mais antigos, mas jamais, em hipótese alguma, devemos abandonar aquilo que é nosso.

Também pensei que não, não sei o que eu quero fazer da minha vida. Será que esse é um problema muito grande? As coisas que eu quero se confundem com as que eu preciso e com aquelas que desde sempre eu me acostumei a ver como já sendo minhas, bastava apenas eu esticar os braços e dedos na hora certa, agarrá-las e levar comigo. Afinal, desde sempre elas são minhas.
Bom, espero que não seja um grande problema.

Enquanto eu pensava, chovia. Amanhã vou estar respirando melhor; por conta da chuva.
Ontem eu tomei um banho de chuva!
Resolvi vir pra casa à pé a pegar ônibus lotado e todo fechado, além de demorar mais pra chegar em casa do que se eu tivesse vindo à pé.
Mas no meio do caminho, tinha uma enxurada. Chuva de vento, chuva de pedra, e eu com o guarda-chuva de $10 da feirinha; àquele que eu tenho que segurar com uma das mãos pra não virar. Pois é, não foi um bom negócio, mas eu não achei outro.
A chuva praticamente me levou.
Mas ao invés disso, me lavou.
Por um segundo, não havia preocupações. Só a chuva gelada me fazendo congelar.
Os problemas ficaram tão pequenos que foram embora.
Incrível. Adoro a chuva. Até dançaria na chuva pra me sentir mais feliz, mas eu só buscava a paz de espírito que encontrei, e não um resfriado.

O que é do homem, o bicho não come.
Minha mãe sempre me diz. Quanto será que isso vale?

Verdade é uma coisa que pesa. As vezes a gente tenta evitar, mas verdade é verdade e ela estará lá por mais que a gente não queira ver.
A questão de sermos felizes por nós mesmos entra aí. Independente da verdade, temos que ter dentro de nós algo que nos faça felizes. Ainda que as vezes sejamos pessoas felizes num momento triste.
Porque não? Somos humanos antes de tudo.

Seria muito bom se soubessemos usar todos os conselhos que damos! A gente fala, fala, fala, termina falando que, "é claro, é muito mais fácil falar do que fazer", mas só entendemos mesmo quando é com a gente e a gente precisa que nos digam aquelas palavras que nós sabemos de cor e salteado.

Trânsito é uma merda! Temos que diminuir, sabe-se lá como, a quantidade de veículos nas ruas. Portanto, quando eu for sair de carro, eu aviso à todos; assim, a número de carros diminui, o stress diminui e eu não fico pensando abobrinhas sozinha.
Pois é, é assim que todo mundo pensa. "Diminuir a quantidade de veículos, mas eu não abro mão do meu!"
Eu até queria ir de ônibus. Poderia descer antes do Paço Municipal, fugir do trânsito e ir a pé. Chegaria em casa com um pouquinho de frio, mas nada que um banho quente não resolvesse.

De qualquer maneira, o fim de tarde foi assim.
Cheio de baboseiras, idiotas e businadas.
Quem sabe amanhã eu não tenha mais sorte?
O dia começa bem: aula de aéreo 8:30 da madrugada.
Bom, não tão bem assim...
Mas a gente sobrevive.

Sim, me recuso a reler todas as coisas que escrevi pra corrigir eventuais erros de português e tal. E se estiver um post horrendo... Agora você já leu, fazer o quê!?

A propósito, o fim de noite foi legal. Dinner for free no Vivano Grill.
Comi demais.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

mentiras mostradas e publicadas

Uma vez li uma frase estranha, daquelas que não tem muita utilidade e ainda assim, a gente não esquece.
"Momentos de felicidade congelados."
Não lembro onde li, mas obviamente falava de fotografias.
É engraçado o que essa história de se vender por fotos e palavras sem precisar trocar nenhum olhar, faz.
Colocamos meia dúzia de fotos bonitas, arrumadas no Photoshop ou com uma excelente luz, e colocamos algum texto que lemos um dia e achamos bacana, e, de repente, somos pessoas legais!
Vendemos mesmo a vida que queríamos ter. A felicidade que gostaríamos que as pessoas acreditassem ser nossa. O corpo com o qual sonhamos.
Tudo é manipulado para ser vendido.
E nós queremos comprar tudo.
Ser você mesmo de repente fica difícil. De repente, você não é a mesma pessoa que todo dia se conecta na internet.
Fica difícil conviver consigo mesmo.
Vendemos nossos sonhos. Assim, fácil, pra quem quiser pegar. Ficamos vulneráveis mostrando, logo de cara, quais as nossas fraquezas, aquilo que mudaríamos se pudéssemos, o que não gostamos em nós mesmos.
Tentamos deixar de sermos pessoas para ser o que todo mundo desejem, para que desejem ser como nós, para que sejamos desejados.
Momentos de felicidade postados. Com as palavras certas, chegamos lá; o dia de cão que tivemos e todo o esforço que fizemos para que respirar fosse suportável, no final, mais parece um conto de fadas qualquer.
Fico bonito, fica agradável.
O mundo que figimos que existe e, mais, que é nosso.
Vendido.
A custo de quê?

Prefiro ser o que sou a ser o que quero parecer.
Uma das coisas que mais gosto em mim é a sinceridade, honestidade, olhar nos olhos e dizer o que está acontecendo.
Independente do quanto isso me custe.
Independente do quando isso tenha me custado.
Não vou mudar porque, como eu falei, isso é uma das coisas que mais gosto em mim. E eu venho em primeiro lugar.
Dá para conviver com as consequências se eu me aceitar como sou e admitir que todos os meus atos foram pensandos com o coração.
Não há do que me arrepender.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

os outros

Os outros são pessoas estranhas. Estranhas não, diferentes.
Que bom, afinal o mundo seria tedioso se todos fossem, pensassem, agissem iguais a nós!
Ou seja, não é justo conosco esperar dos outros atitudes que nós teríamos; sim, porque eles são diferentes de nós e isso não deve nos machucar.

Sim, também acho que devemos ajudar os outros, mas acho que há várias formas de fazer isso.
Caso queira saber minha opinião - porque toda vez que você diz "vamos conversar", você fala, me critica quando eu falo, faz cara de bosta e sai andando sem me ouvir -, dar as coisas mastigadas pros outros é a pior maneira de tentar ajudar alguém.
Temos sim que ajudar as pessoas a se acharem e serem felizes, mas de maneira alguma isso é uma obrigação. E é importante que você saiba que sim, há uma hora em que as coisas não estão ao nosso alcance pelo simples fato de que não devem estar, que cada um tem sua cruz (muitas vezes não carregamos nem a nossa, como vamos querer carregar a dos outros?). E é nessa hora que devemos nos retirar e só voltarmos quando formos convidados - ponderando; ninguém aqui é trouxa.
O medo faz bem. Não é preciso proteger as pessoas o tempo todo, elas têm que dar os próprios passos e levar os próprios tombos para conhecer os próprios limites.
Em todo caso, sim, sempre queremos ajudar aquele que amamos. Mas ao invés de chegar e fazer, podemos sentar e conversar. Sabendo pra que caminho a pessoa deve ir, fica mais fácil, confesso.
Covnersando, dialogando - também conhecido como "eu falo, você escuta, você fala, eu escuto"! - e fazendo a pessoa ver aquilo que consideramos melhor pra ela, porque sabemos de algo que ela não sabe. Nós a queremos bem. Mas não a queremos incapaz de fazer as coisas sozinhas, ainda mais quando sabemos que elas têm capacidade.
Ninguém quer uma mãe. Quer sim, bons conselhos e um ombro amigo, quando não restar mais nada a fazer. Quer ser grande e se conhecer, saber até onde vai sua força. E não ser subestimada, ainda que nem ela e nem você percebam isso, recebendo tudo de mão beijada e agindo por impulso.
Sentar, conversar, ponderar.
Mostrar o caminho, quando nós já o conhecemos.
Mas deixar que a pessoa o descubra sozinha e apenas estar perto para ajudar. Ou lembrá-la, caso ela esqueça.

Ajudar as pessoas à crescerem em sua sabedoria.
E não lhes dar grãos de mediocridade e enfiar-lhes opiniões mastigadas goela abaixo só porque isso lhe soa bem.
Entenda, há verdades que não precisam ser ditas e milhares de jeitos de se dizer uma verdade necessária.
Mas há alguns em que o resultado é bem mais positivo que em outros, independente do som que isso tenha.

domingo, 3 de agosto de 2008

fôlego novo de novo

E acabou-se a mamata!
Será?

Amanhã o dia começa cedo. E o pior, começa sério. Eu não nasci pra ser uma pessoa séria, mas vamos tentar. Se tudo der certo, vou ter quatro anos de férias, festas, muita mamata e algumas provas de vez enquando, só pra não perder o rumo. [ Que rumo? ]
Melhores férias da minha vida; por enquanto.
Melhores festas.
Melhores companhias.
Risadas até a barriga doer.
Dormir até as costas doerem.
Comer até o estômago doer.
Dançar até as pernas doerem.
Conhecer pessoas até acabar o espaço da memória - ou da agenda telefônica.
Beber até o mundo rodar.
Aproveitar até onde der. E as férias acabaram, mas a pilha não.
Então vamos fazer o seguinte: eu faço um estoque pras próximas férias. E olha que depois de passado o vestibular, a zoação não vai pesar nada nada na consciência.

Acordar cedo amanhã. Melhor eu me acostumar com essa vida; me inscrevi pra fazer facul de manhã!

[ E que essa seja a última vez que começo o cursinho! ]

sábado, 2 de agosto de 2008

ahá!

Hoje bem de madrugada eu finalmente tive um pensamento útil! Aliás, não é útil... Mas o fato de não ser tão inútil como todos os outros que eu tenho tido (risinhos maliciosos) já faz dele 'útil'.
Sabe, só há dúvida porque há falta de dinheiro.
Já pensou nisso? Se você tivesse muito dinheiro, nunca ficaria na dúvida! Leve tudo, compre tudo, ou então, vá ser infeliz em um shopping em Paris! Ou não, pode ser em shopping na Espanha. [ França? Espanha? Mônaco? Isso sim é que é dúvida! ]
Merda. Acho que tristeza e dúvida são coisas de pobre...
Mas tudo bem porque se eu tivesse toda a grana que várias vezes desejei ter, com certeza não teria tantas enrascadas, problemas e soluções mirabolantes para problemas toscos pra contar pros meus netos! Netos... Ainda nem sei se vou ter filhos!
E eu minha mania de ficar querendo me planejar! Acho que eu nasci pra ser uma pessoa 'casual' ('casual' e não 'queijual'; entende?). Impulsiva. Ou coisa do gênero... Mas voltando ao assunto, não digo que isso é ruim! Pode ser bom se você pensar que pensar no que você pode ter te fará lutar pelo que você quer. Ou pode ser terrivelmente desanimador se quando você pensa no que você queria ter, você pensa no quao difícil é chegar lá e desistirá logo de cara...
Mas tudo bem, pessimismo à parte, acho que vou conseguir juntar tudo numa coisa só.
As coisas que eu faço pros outros - mas que, claro, são muito importantes pra mim - e as coisas que eu faço pra mim porque eu realmente amo.
Bom, veremos o que me aguarda.
Espero ter boas notícias em breve.